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3.
Rev. bras. epidemiol ; 26(supl.1): e230006, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431587

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the prevalence of work-related accidents, according to sociodemographic and occupational variables, in 2013 and 2019. Methods: Cross-sectional study using data from the National Survey of Health (PNS) 2013 and 2019. Typical work accidents (WA), commuting accidents (CA), and Total Work Accidents (TWA) were evaluated. Prevalence values and 95% confidence intervals (95%CI) of TWA in 2013 and 2019 were estimated according to the explanatory variables and for Federative Units and capitals. In 2019, the prevalence and 95%CI according to explanatory variables were estimated using prevalence ratios (PR), both crude and adjusted for sex and age group. Results: TWA prevalence decreased from 4.96% (95%CI 4.55-5.38) in 2013 to 4.13% (95%CI 3.80-4.46) in 2019. In 2013, the state of Pará prevailed in TWA, and the state of Mato Grosso in 2019. The prevalence of WA and CA in 2019 were: 2.64% (95%CI 2.37-2.91) and 1.60% (95%CI 1.40-1.80). In 2019, the prevalence for TWA were higher for men (PR: 1.92; 95%CI 1.62-2.27); in the 18-29 age group (PR: 2.71; 95%CI 1.99-3.68); people with elementary school and some high school (PR: 2.09; 95%CI 1.57-2.78); and Black individuals (PR: 1.43; 95%CI 1.12-1.84). People without formal employment contract had a lower prevalence of TWA (PR: 0.77; 95%CI 0.66-0.90). WA was higher in rural areas (PR: 1.32; 95%CI 1.09-1.60). Conclusion: There was a reduction in TWA between 2013 and 2019. Men, young people, Black people, and individuals with lower level of education, residents in rural areas had higher prevalence of WA in 2019, demonstrating a relationship between health-disease-accident processes.


RESUMO Objetivo: Analisar as prevalências de acidentes de trabalho, segundo variáveis sociodemográficas e ocupacionais, em 2013 e 2019. Métodos: Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019. Avaliou-se os acidentes de trabalho típico (AT), de descolamento (AD) e de trabalho totais (ATT). As prevalências e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) de ATT em 2013 e 2019 foram estimadas segundo as variáveis explicativas, unidades da Federação e capitais. Em 2019, foram calculadas as prevalências e IC95% segundo variáveis explicativas e razões de prevalência (RP) bruta e ajustada por sexo e faixa etária. Resultados: A prevalência de ATT passou de 4,96% (IC95% 4,55-5,38) em 2013 para 4,13% (IC95% 3,80-4,46) em 2019. Em 2013, o Pará liderou em prevalência de ATT e, em 2019, a maior prevalência foi em Mato Grosso. As prevalências de AT e AD em 2019 foram, respectivamente, 2,64% (IC95% 2,37-2,91) e 1,60% (IC95% 1,40-1,80). Em 2019, as prevalências para ATT foram mais elevadas para homens (RP: 1,92; IC95% 1,62-2,27); faixa etária de 18 a 29 anos (RP: 2,71; IC95% 1,99-3,68); pessoas com ensino fundamental completo/médio incompleto (RP: 2,09; IC95% 1,57-2,78); e pessoas de cor preta (RP: 1,43; IC95% 1,12-1, 84), e menor em pessoas sem carteira de trabalho (RP: 0,77; IC95% 0,66-0,90). AT foi maior na zona rural (RP: 1,32; IC95% 1,09-1,60). Conclusão: Houve redução dos ATT entre 2013 e 2019. Homens, jovens, pretos e indivíduos com menor escolaridade, trabalhadores da zona rural, apresentaram maiores prevalências de AT em 2019, demonstrando uma relação dos processos saúde-doença-acidente.

5.
Rev. bras. educ. méd ; 45(supl.1): e100, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1288316

RESUMO

Resumo: Introdução: Programas de mentoria entre pares são apontados como suporte efetivo na transição dos estudantes para o ensino superior, colaborando com sua saúde mental e seu desempenho acadêmico. Objetivos: Este estudo teve como objetivos mensurar e comparar a percepção de suporte social e avaliação do ambiente educacional entre estudantes membros e não membros do Grupo de Estudos em Didática Aplicada ao Aprendizado da Medicina (Gedaam), no curso de graduação em Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Método: Trata-se de estudo transversal que utilizou dados do cruzamento entre os bancos da pesquisa QualiMed e dos registros do Gedaam. Dos 1.470 estudantes que participaram do inquérito QualiMed, 347 eram vinculados ao Gedaam. A percepção do suporte social foi mensurada pela Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS); e a avaliação do ambiente educacional, pelo Dundee Ready Education Environment Measure (DREEM). Realizaram-se análises descritivas e comparativas univariadas por meio do qui-quadrado de Pearson e do teste t de Student, considerando um valor-p < 0,05 para verificação da significância estatística. Os dados foram analisados no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 19.0. Resultado: Verificou-se diferença estatisticamente significativa entre membros e não membros nas variáveis ciclo do curso, sexo, orientação sexual, recebimento de bolsas de auxílio e prática de atividade física regular. Os participantes do Gedaam apresentaram pior percepção quando comparados a não membros em todos os domínios da ESSS, exceto para a satisfação com atividades sociais (valor-p < 0,05). O ambiente educacional foi avaliado pelos dois grupos como tendo "muitos problemas" (escore = 95,51 para membros Gedaam e 100,05 para não membros), com diferença estatisticamente significativa. Conclusão: Observou-se um perfil mais crítico em relação à percepção de suporte social e ao ambiente acadêmico entre os estudantes. Sugere-se que a mentoria entre pares auxilie positivamente o percurso acadêmico e pessoal dos estudantes de Medicina.


Abstract: Introduction: Peer mentoring programs are seen as effective support for student transition to higher education, contributing to their mental health and academic performance. Objective: To measure and compare the perception of social support and evaluation of the educational environment among student members and non-members of the Grupo de Estudos em Didática Aplicada ao Aprendizado da Medicina (Study Group in Didactics Applied to Learning in Medicine - GEDAAM), on the undergraduate medicine course at the Federal University of Minas Gerais (UFMG). Method: Cross-sectional study using data from the crossover between QualiMed research data and GEDAAM records. Of the 1,470 students who participated in the QualiMed survey, 347 were associated to GEDAAM. The perception of social support was measured by the Social Support Satisfaction Scale (ESSS) and the educational environment assessment by the Dundee Ready Education Environment Measure (DREEM). Univariate descriptive and comparative analysis were performed using Pearson's Chi-square and Student's t-test, considering a p-value <0.05 to verify statistical significance. Data were analyzed using Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software, version 19.0. Results: A statistically significant difference was found between members and non-members in course stage, sex, sexual orientation, receipt of aid grants and practice of regular physical activity. GEDAAM participants had a worse perception when compared to non-members in all ESSS Domains, except for satisfaction with social activities (p-value <0.05). The educational environment was assessed by both groups as having "many problems" (score = 95.51 for GEDAAM members and 100.05 for non-members), with a statistically significant difference. Conclusion: A more critical profile was observed in relation to the perception of social support and the academic environment among students. It is suggested that peer mentoring positively helps the academic and personal path of medical students.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Apoio Social , Educação Médica/métodos , Tutoria/métodos , Grupo Associado , Satisfação Pessoal , Estudos Transversais
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(supl.2): 4177-4184, Mar. 2020. tab
Artigo em Português | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133184

RESUMO

Resumo O distanciamento social tem sido usado pela maioria dos governos estaduais e municipais do Brasil como principal estratégia para a redução da velocidade de transmissão do novo coronavírus (SARS-CoV-2), agente etiológico da COVID-19. Entretanto, esse isolamento social tem tido várias repercussões negativas, dentre elas o aumento da violência intrafamiliar contra crianças, adolescentes e mulheres. Recentemente, a violência contra a pessoa idosa (VCPI) durante a pandemia também vem entrando na pauta das preocupações, embora a discussão sobre as possíveis estratégias de enfrentamento da VCPI durante a COVID-19 ainda seja inexpressiva em todo o mundo. Visando ampliar o debate sobre o tema no Brasil, este artigo pretende oferecer elementos teóricos e evidências de estudos anteriores para uma maior compreensão da situação de vulnerabilidade do idoso às situações de violência, das possíveis motivações para o aumento do número de casos de VCPI durante a COVID-19, bem como sugerir possíveis estratégias para o enfrentamento do problema.


Abstract Most Brazilian state and municipal governments have used social distancing as the primary strategy for reducing the transmission speed of the new Coronavirus (SARS-CoV-2), which causes COVID-19. However, this social isolation has had several adverse repercussions, including increased intrafamily violence against children, adolescents, and women. Recently, violence against older adults (VAOA) during the pandemic has also been on the agenda of concerns, although discussing possible strategies for coping with VAOA during COVID-19 is still unimpressive worldwide. Aiming to broaden the debate on the theme in Brazil, this paper aims to offer theoretical elements and evidence from previous studies for a greater understanding of the situation of vulnerability of older adults to situations of violence, of the possible motivations for the increased number of cases of VAOA during the COVID-19 pandemic, and possible strategies to address the problem.


Assuntos
Humanos , Idoso , Pneumonia Viral/epidemiologia , Quarentena , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Abuso de Idosos/prevenção & controle , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Isolamento Social , Brasil/epidemiologia , Infecções por Coronavirus , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Abuso de Idosos/estatística & dados numéricos , Conflito Familiar , Pandemias/prevenção & controle , Betacoronavirus , Pessoa de Meia-Idade
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(8): 2859-2870, ago. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1011892

RESUMO

Resumo Objetivou-se identificar e analisar na literatura nacional e internacional se e como o tema da violência é abordado nos estudos de políticas públicas de atenção ao idoso albergado em Instituição de Longa Permanência para Idosos. Realizou-se revisão integrativa da literatura publicada entre 2010 e agosto de 2016. Foram consultadas as principais bases bibliográficas utilizando-se os descritores: "idoso", "políticas públicas","instituição de longa permanência para idosos","asilo", "casa de repouso" e "ILPI", nos idiomas português, inglês e espanhol. Analisou-se 77 artigos, sendo 12 brasileiros e 65 estrangeiros, dos quais 30 são dos Estados Unidos. A análise mostrou que muitos países possuem políticas de cuidados de longa duração que regem as modalidades dos serviços que os fornecem. Somente oito artigos abordaram a questão da violência no interior das ILPI no âmbito das políticas de proteção ao idoso e afirmam que países da América Latina e da Ásia precisam avançar nesta pauta e colocar o tema da violência contra idosos na agenda de prioridades. Nenhum artigo brasileiro abordou o tema diretamente, embora tenha ficado claro que paira sobre as ILPI a negligência institucional e outras formas de violências.


Abstract This paper aimed to identify and analyze in national and international literature whether and how the theme of violence is addressed in the studies of public policies for older adults in Long-Term Care Institutions (LTCI). We conducted an integrative review of the published literature between 2010 and August 2016. The primary bibliographic databases were consulted using descriptors "idoso", "políticas públicas", "instituição de longa permanência para idosos", "asilo", "casa de repouso" and "ILPI" in Portuguese and their equivalent in English and Spanish. A total of 77 papers were analyzed, of which 12 were Brazilian and 65 were foreign (of these, 30 were from the U.S.). The analysis showed that many countries have long-term care policies governing the modalities of service providers. Only eight works addressed the issue of violence within LTCIs within older adults' protection policies, and affirm that countries in Latin America and Asia must advance this agenda and place the issue of violence against seniors on the agenda of priorities. No Brazilian paper addressed the issue directly, although it has become clear that neglect and other forms of violence hang over Long-Term Care Institutions for the Elderly (LTCIEs).


Assuntos
Humanos , Política Pública , Violência/estatística & dados numéricos , Assistência de Longa Duração/normas , Brasil , Instituição de Longa Permanência para Idosos/normas , Casas de Saúde/normas
9.
Saúde Soc ; 28(2): 215-226, abr.-jun. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1014583

RESUMO

Resumo No Brasil, instituições de longa permanência para idosos (Ilpi) são o principal equipamento prestador de cuidados prolongados para idosos em situação de vulnerabilidade social ou fragilidade de saúde. Este estudo buscou analisar as percepções de gestores e profissionais que atuam em nove Ilpi de diferentes regiões do estado do Rio de Janeiro acerca da institucionalização, das dificuldades para realizar os cuidados preconizados e de como melhorá-los. Foi feito um estudo qualitativo, que analisou 38 entrevistas semiestruturadas: nove com gestores e 29 com profissionais. Utilizou-se a técnica de análise de conteúdo temática, buscando compreender nos relatos quais são os principais desafios para garantir um cuidado atento e digno nessas instituições. Constatou-se que a violência é um grande obstáculo, que atua na contramão do cuidado preconizado. Ela manifesta-se de diferentes modos na realidade institucional: sob a forma de negligência e abandono antes da institucionalização, mas também no interior das Ilpi; nos preconceitos contra idosos; na visão negativa da velhice; na infantilização e despersonalização daqueles que acolhem; e no contexto macropolítico, pela ausência ou não cumprimento das ações previstas nas políticas públicas de atenção ao idoso ou na falta de legislações que atendam às suas necessidades. Políticas são necessárias e precisam ser implementadas. Para isso, deverá haver mais investimento, sobretudo na capacitação dos profissionais, para que os cuidados de longa duração sejam prestados dignamente à população idosa.


Abstract In Brazil, long-term care institutions for the elderly (ILPI) are the main long-term care providers for the elderly in situations of social vulnerability or fragile health. This study sought to analyze the perceptions of care managers and professionals who work in eight ILPI in different regions of Rio de Janeiro state regarding the institutionalization, difficulties of performing recommended care and how to improve these. A qualitative study was carried out that analyzed 38 semi-structured interviews: nine with care managers and 29 with care professionals. A thematic content analysis technique was used in trying to understand in the reports what the main challenges are to guarantee attentive and dignified care in these institutions. Violence has been found to be a major obstacle, which acts contrary to the care advocated. It manifests itself in different ways within the institutional reality: in the form of neglect and abandonment before institutionalization, but also within ILPI themselves. It appears in prejudices against the elderly: in the negative view of old age, in the infantilization and depersonalization of those that receive them, in the macro-political context, and by the absence or non-fulfillment of actions foreseen in public policies of attention to the elderly or in the lack of legislation that attends to their needs. Policies are necessary and need to be implemented. To this end, there should be more investment, especially in the training of professionals, so that long-term care is provided to the elderly in a dignified manner.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Política Pública , Violência , Abuso de Idosos , Instituição de Longa Permanência para Idosos
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(12): e00008719, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1055598

RESUMO

O objetivo foi avaliar o efeito da idade, período e coorte de nascimento na evolução temporal da mortalidade por homicídios em homens nos estados das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, entre o período de 1980 a 2014. Estudo ecológico de tendência temporal. Os modelos APC foram estimados usando funções estimáveis na inferência dos parâmetros. Os dados de mortalidade e os dados populacionais foram obtidos junto ao Departamento de Informática do SUS. As taxas de mortalidade por homicídio, segundo estados, foram padronizadas pelo método direto, tendo, como população padrão, a mundial, proposta pela Organização Mundial da Saúde. A Região Nordeste apresentou 317.711 óbitos por homicídios, e o Sudeste, 544.640 óbitos, correspondendo, respectivamente, a uma taxa média padronizada por 100.000 homens de 58,68 óbitos e 64,68 óbitos. As maiores taxas de mortalidade médias padronizadas foram observadas nos estados de Alagoas (157,74 óbitos) e Pernambuco (109,58 óbitos). Em todos os estados, observou-se aumento da mortalidade até a terceira década de vida, com redução progressiva para as demais faixas etárias. Verificou-se tendência ascendente para todos os estados da Região Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo; nos demais estados, houve descendência das taxas. Em todos os estados, observou-se aumento do risco de óbito nas gerações mais jovens, com exceção do Estado de São Paulo que mostrou perfil inverso. Os achados do presente estudo podem correlacionar-se com o processo de descontinuidade de coorte, no qual integrantes de coortes largas encontram menor oportunidade de acesso a emprego, renda e educação, aumentando o risco de envolvimento com a criminalidade e morte por homicídios.


The objective was to assess the effect of age, period, and birth cohort on the time trend in mortality from homicides in men in the states of the Northeast and Southeast regions of Brazil from 1980 to 2014. This was an ecological time trend study. PCA models were estimated using estimable functions in inference of the parameters. Mortality and population data were obtained from the Brazilian Health Informatics Department. State-by-state mortality rates from homicide were standardized by the direct method, with the world population as the standard, as proposed by the World Health Organization. The Northeast region recorded 317,711 deaths from homicides and the Southeast 544,640 deaths, corresponding, respectively, corresponding to mean standardized rates of 58.68 and 64.68 deaths per 100,000 men. The highest mean standardized mortality rates were observed in the states of Alagoas (157.74 deaths) and Pernambuco (109.58 deaths). All the states showed an increase in mortality up to the third decade of life, with a progressive reduction in the other age brackets. There was an upward trend in all the states of the Northeast and in Minas Gerais and Espírito Santo in the Southeast, while in the other states there was a downward trend. All the states showed an increase in the risk of death in the younger age brackets, except for the state of São Paulo, which showed the inverse profile. The current study's findings may correlate with the process of discontinuity in the cohort, in which members of wide cohorts found less opportunity for access to employment, income, and education, thus increasing the risk of involvement in crime and death from homicide.


El objetivo fue evaluar el efecto de la edad, período y cohorte de nacimiento, en la evolución temporal de la mortalidad por homicidios en hombres, en los estados de las regiones Nordeste y Sudeste, Brasil, entre el período de 1980 a 2014. Se realizó un estudio ecológico de tendencia temporal. Los modelos APC se estimaron usando funciones estimables en la inferencia de los parámetros. Los datos de mortalidad y los datos poblacionales se obtuvieron mediante el Departamento de Informática del Sistema Único de Salud. Las tasas de mortalidad por homicidio, según los diferentes estados, se estandarizaron mediante método directo, considerando como población patrón la mundial, propuesta por la Organización Mundial de la Salud. La Región Nordeste presentó 317.711 óbitos por homicidios y el Sudeste 544.640 óbitos, correspondiendo a una tasa media estandarizada por 100.000 hombres de 58,68 óbitos y 64,68 óbitos, respectivamente. Las mayores tasas de mortalidad medias estandarizadas se observaron en los estados de Alagoas (157,74 óbitos) y Pernambuco (109,58 óbitos). En todos los estados se observó un aumento de la mortalidad hasta la tercera década de vida, con una reducción progresiva para las demás franjas etarias. Se verificó una tendencia ascendente para todos los estados de la Región Nordeste, Minas Gerais y Espírito Santo, en los demás estados hubo un descenso de las tasas. En todos los estados, se observó un aumento del riesgo de óbito en las generaciones más jóvenes, con excepción del Estado de São Paulo, que mostró un perfil inverso. Los hallazgos del presente estudio pueden correlacionarse con el proceso de discontinuidad de cohorte, en donde integrantes de cohortes más grandes encuentran una menor oportunidad de acceso al empleo, renta y educación, así como un aumento el riesgo de implicación en la criminalidad y muerte por homicidios.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Homicídio/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Efeito de Coortes , Características de Residência , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Mortalidade , Fatores Etários , Pessoa de Meia-Idade
11.
In. Assis, Simone Gonçalves de; Silveira, Liane Maria Braga. O tema da violência no ensino em saúde coletiva: Articulações com pesquisa e extensão. Rio de Janeiro, E-papers, 2018. p.363-385.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-968760

RESUMO

Este capítulo focaliza a divulgação científica de resultados de estudos pesquisas por meio de materiais técnico-científico tomando como fio condutor a prática desenvolvida pelo Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Carelli (Claves) da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) que tem como característica a produção e disseminação de informação científica não apenas para seus pares na academia, mas também para um público mais amplo. (AU)


Assuntos
Humanos , Violência , Acesso à Informação , Comunicação e Divulgação Científica
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(9): 2949-2962, Set. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890439

RESUMO

Resumo Objetivou-se analisar o efeito da idade-período e do coorte de nascimento (APC) nos homicídios em mulheres. Estudo ecológico, que analisou os registros de óbitos por agressão em mulheres com 10 ou mais anos, nas regiões geográficas brasileiras, entre 1980 a 2014. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação Sobre Mortalidade. A análise da tendência se deu por meio da regressão binomial negativa e os efeitos APC foram analisados utilizando funções estimáveis. A taxa de mortalidade média para o período foi de 5,13 óbitos por 100.000 mulheres, sendo as maiores taxas observadas na região Centro-Oeste (7,98 óbitos), Sudeste (4,78 óbitos), Norte (4,77 óbitos), Nordeste (4,05 óbitos) e Sul (3,82 óbitos). Todas as regiões apresentaram redução do risco de morte no período de 2010 a 2014, exceto a Nordeste (RR = 1,06, IC 95% 1,02- 1,10). Verificou-se aumento progressivo do risco de homicídio para as mulheres nascidas de 1955 a 1959, em todas as regiões brasileiras. As mulheres mais jovens apresentam maior risco de morrer por homicídios em todas as regiões geográficas brasileiras. Foi expressivo o perfil ascendente das taxas de mortalidade por homicídio segundo coorte de nascimento, sendo o maior risco verificado em mulheres nascidas em 2000-2004.


Abstract The aim of this study is to estimate the effects of age-period-birth cohort (APC) on female homicides. This is an ecological study which analyzed the violence-related death records of women aged 10 years and older, in the Brazilian geographic regions, between 1980 and 2014. Data on mortality were extracted from the Mortality Information System. The trend analysis was conducted using negative binomial regression and APC effects were analyzed using estimable functions. The average mortality rate for the period was 5.13 deaths per 100,000 women, with the highest rates observed in the Central-West (7.98 deaths), followed by the Southeast (4.78 deaths), North (4.77 deaths), Northeast (4.05 deaths) and South (3.82 deaths) regions. All regions presented a decrease in the risk of death in the period from 2010 to 2014, except for the Northeast region (RR = 1.06, 95% CI 1.02 to 1.10). There was a progressive increase in the homicide risk for women born from 1955 to 1959 in all Brazilian regions. Younger women are at higher risk of dying from homicides in all Brazilian geographic regions. The upward trend of homicide mortality rates according to birth cohort was significant and the highest risk was observed in women born between 2000 and 2004.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Violência/estatística & dados numéricos , Mortalidade/tendências , Homicídio/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Efeito de Coortes , Fatores Etários , Sistemas de Informação em Saúde/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(9): 2851-2860, Set. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890455

RESUMO

Resumo O artigo objetiva analisar os atendimentos de pessoas lesionadas por armas de fogo, em serviços de urgência e emergência brasileiros, em 2014. Realizou-se um estudo transversal dos atendimentos de pacientes com lesões por arma de fogo, em 24 capitais brasileiras e no Distrito Federal, incluídos no VIVA Inquérito. Foram calculadas frequências simples e relativas das variáveis relacionadas aos pacientes e ao evento e foi ajustado um modelo logístico para amostras complexas tendo como desfecho os atendimentos a pacientes com lesões por arma de fogo. Os resultados mostram que 0,7% dos atendimentos por outros acidentes (exceto os de transporte), 1,5% por lesões autoprovocadas, 15,9% por agressões e 65,1% por intervenção legal foram provocados por arma de fogo. Houve predomínio de atendimentos a pacientes do sexo masculino, de adultos jovens (20 a 39 anos), de cor da pele parda e com baixa escolaridade. Os membros e múltiplos órgãos foram os locais mais atingidos. Conclui-se discutindo sobre os esforços para o controle de armas de fogo em circulação no país e como elas podem potencializar desfechos graves e letais em brigas e conflitos interpessoais.


Abstract This paper analyzes the medical care given at Brazilian urgent and emergency healthcare services to people injured by firearms in 2014. A cross-sectional study was carried out on care given to patients with firearms injuries in 24 capital cities of Brazilian states and in the Brazilian Federal District, included in the VIVA Survey. Simple and relative frequencies of the variables related to the patients and to the event were calculated, and a logistic model for complex samples was applied adopting care for firearms injuries patients as outcome. The results show the following percentages of care events as caused by firearms: 0.7% for the category 'other accidents (other than transport-related accidents)', 1.5% for self-inflicted injuries, 15.9% for injuries due to assault, and 65.1% of cases arising from legal intervention. The care given was predominantly to young male adults (age 20-39), of mixed race and with a low level of schooling. The most common injuries were: to arms and legs; and to multiple organs. The paper concludes by discussing the efforts to control firearms held by the public in Brazil, and how they can lead to severe and lethal outcomes in quarrels and interpersonal disputes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Violência/estatística & dados numéricos , Armas de Fogo/estatística & dados numéricos , Acidentes/estatística & dados numéricos , Comportamento Autodestrutivo/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Estudos Transversais , Serviços Médicos de Emergência/estatística & dados numéricos , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
14.
In. Minayo, Maria Cecília de Souza; Assis, Simone Gonçalves de. Novas e velhas faces da violência no Século XXI: Visão da literatura brasileira do campo da saúde. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2017. p.81-97.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-948154

RESUMO

Este capítulo contém a análise da produção brasileira da área da saúde sobre homicídios/agressões publicada em artigos, dissertações e teses, no período de 2001-2013. Os fenômenos aqui tratados são sócio-históricos e se concretizam nas relações interpessoais por meio de uma agressão intencional, que utiliza diversos meios para provocar lesões e morte em outrem. Eles se configuram como uma expressão da violência e aparecem nos indicadores de saúde como causa da morbidade e mortalidade e mortalidade específicas.


Assuntos
Humanos , Violência , Homicídio
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(7): 2031-2040, Jul. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-785899

RESUMO

Resumo Apresentam-se os resultados de um estudo quantitativo e qualitativo sobre as condições de vida e saúde dos presos do estado do Rio de Janeiro. O objetivo foi produzir informações estratégicas para subsidiar a ação dos agentes públicos que atuam nos presídios. Os resultados mostram que os presos são jovens (média de 30 anos), pobres, em maioria de cor preta e parda (70,5%), têm baixa escolaridade (só 1,5% deles têm curso superior) e cumprem menos de quatro anos de pena. Dos problemas que afetam indiretamente sua saúde ressaltam-se: superlotação (1,39 presos para uma vaga), ócio (só 4,4% trabalham), escassez de perspectivas, maus tratos e relacionamentos conflituosos. Entre os problemas de saúde física destacam-se: os osteomusculares, como dores no pescoço, costas e coluna (76,7%), luxação de articulação (28,2%), bursite (22,9%), dor ciática (22,1%), artrite (15,9%), fratura óssea (15,3%), problemas de ossos e cartilagens (12,5%) e de músculos e tendões (15,7%); os do aparelho respiratório, como sinusite (55,6%), rinite alérgica (47%), bronquite crônica (15,6%), tuberculose (4,7%) e outras (11,9%); e doenças de pele. Apesar dos dispositivos legais que incluem o cuidado com a saude prisional entre as atribuições do SUS os serviços são escassos e ineficientes e uma das maiores causas de insatisfação dos presos.


Abstract We present the results of a quantitative and qualitative study on the living conditions and health of prisoners in the state of Rio de Janeiro. The goal was to produce strategic information to support the action of public officials who work in prisons. The results show that prisoners are young (average age: 30 years), poor, mostly black and brown (70.5%), have little education (only 1.5% of them have a higher education), and have been in prison for less than four years. Among the problems that indirectly affect their health, we emphasize: overcrowding (1.39 prisoners per one vacancy), idleness (only 4.4% of them work), lack of perspective, violence and relationships of conflict. The most common physical health problems include: musculoskeletal problems, such as pain in the neck, back, and spine (76.7%), joint dislocation (28.2%), bursitis (22.9%), sciatica (22, 1%), arthritis (15.9%), bone fracture (15.3%), problems with bone and cartilage (12.5%), and muscle and tendon injuries (15.7%); respiratory problems, such as sinusitis (55.6%), allergic rhinitis (47%), chronic bronchitis (15.6%), tuberculosis (4.7%) and others (11.9%); and skin diseases. Despite legal requirements that include prison health care among the Universal Health System’s (SUS) obligations, services are scarce and inefficient and a major cause of inmate dissatisfaction.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Prisões , Nível de Saúde , Condições Sociais , Brasil , Atenção à Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(12): 3673-3682, 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-828517

RESUMO

Resumo O objetivo do artigo foi descrever o perfil epidemiológico de pedestres que sofreram lesões no trânsito, atendidos em unidades de urgência e emergência participantes do VIVA Inquérito de 2014 e a caracterização desses eventos e de suas consequências para essas vítimas. Trata-se de um estudo transversal realizado no período de setembro a novembro de 2014 em 24 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Foram analisadas variáveis que caracterizam a vítima, o acidente e sua gravidade e a evolução do caso. Foram calculadas frequências simples e relativas. Realizou-se análise bivariada segundo sexo e faixa etária. Para verificar a independência entre as variáveis, empregou-se o teste de Rao-Scott, com um nível de significância de 5%. Os resultados mostram que 34,3% dos atendimentos foi de indivíduos na faixa etária de 20 a 39 anos, 54,2% de pessoas de cor parda, 35,9% de indivíduos com até 4 anos de escolaridade. Os atropelamentos ocorreram principalmente à noite (33,6%) e à tarde (31,3%). Em todos os grupos etários a maior parte dos casos evoluiu para a alta, mas 41,6% dos idosos (60 anos ou mais) necessitaram de internação hospitalar. Destaca-se a necessidade de investimentos públicos priorizando a circulação de pedestres no planejamento do trânsito e da infraestrutura das vias.


Abstract This paper aimed to describe the epidemiological profile of pedestrians injured in traffic accidents treated at urgent and emergency facilities participating in the 2014VIVA Survey and the characterization of these events and consequences for these victims. This is a cross-sectional study conducted in the period from September to November 2014 in 24 Brazilian state capitals and the Federal District. We analyzed variables that characterize the victim, the accident and its severity and case outcome. We calculated simple and relative frequencies and performed a bivariate analysis by gender and age group. We used the Rao-Scott test with a 5% significance level in order to verify the independence of variables. Results show that 34.3% of attendances were for individuals aged 20–39 years, 54.2% had brown skin and 35.9% of individuals had up to 4 years of schooling. Run-overs occurred mainly at night (33.6%) and in the afternoon (31.3%). Most cases resulted in discharge in all age groups, but 41.6% of the elderly (60 years and over) required hospitalization. We stress the need for public investment, prioritizing pedestrian circulation in traffic and road infrastructure planning.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Ferimentos e Lesões/epidemiologia , Acidentes de Trânsito/estatística & dados numéricos , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Pedestres/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Ferimentos e Lesões/terapia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Fatores Etários , Hospitalização/estatística & dados numéricos
18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(12): 3719-3727, 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-828524

RESUMO

Resumo Estudo transversal cujo objetivo foi analisar os casos de quedas atendidos em unidades de urgência e emergência de 24 capitais e Distrito Federal participantes do VIVA Inquérito de 2014. Buscou-se descrever o perfil epidemiológico das vítimas, caracterizar o evento e a gravidade das lesões dele decorrentes e realizar estudo de associação. Foram calculadas frequências simples e relativas das variáveis e fez-se uma análise de regressão logística multivariada para dados de amostra complexa, a fim de verificar associações entre quedas e variáveis selecionadas. Os resultados mostram que no perfil das vítimas de quedas predomina o sexo masculino; a faixa etária de 0 a 9 anos e de 20 a 39 anos; a cor da pele parda. 56% caiu da própria altura, a via pública foi o local mais frequente de ocorrência; 92,7% das pessoas atendidas sofreram algum tipo de lesão física, entre elas, as mais comuns foram contusão, entorse e luxação, seguidas pelo corte/laceração. No modelo final mostraram-se associadas com a queda as variáveis sexo, idade, escolaridade, deficiência e local de ocorrência. A chance de ocorrência de quedas na escola é 14% maior que no domicílio, mas nas áreas de recreação, nas vias públicas e em outros locais é menor se comparados a este.


Abstract This cross-sectional study aimed to analyze the cases of falls in urgent and emergency care services of 24 Brazilian capitals and the Federal District participating in the 2014 VIVA Survey. We sought to describe the epidemiological profile of victims, characterizing the event and the severity of injuries it caused and to perform an association study. We calculated the simple and relative frequencies of variables and performed multivariate logistic regression analysis for complex sample data in order to verify associations between falls and selected variables. Fall victims profile results show a predominance of males, age groups 0-9years and 20-39 years and brown skin. Outcomes show that 56% fell from own height, public road was the most frequent place of falls and 92.7% of people receiving care for falls suffered some kind of injury, of which most common were bruises, sprain and strains, followed by cut/laceration. In the final model, we were able to associate fall with gender, age, education, disability and place of the event. The likelihood of falls at school is 14% higher than at home, but falls in recreation areas, public roads and other places are less likely than at home.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Ferimentos e Lesões/epidemiologia , Acidentes por Quedas/estatística & dados numéricos , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Ferimentos e Lesões/etiologia , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Índices de Gravidade do Trauma , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Inquéritos e Questionários , Distribuição por Idade
19.
Cad. saúde pública ; 30(6): 1229-1238, 06/2014.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-718590

RESUMO

This was a qualitative exploratory study with the objective of identifying perceptions and practices among health professionals in Angola concerning intimate partner violence against women. Semi-structured interviews were held with a senior health administrator, head nurses, medical directors, psychologists, and nurse technicians in three national hospitals in the capital city of Luanda. The perceptions of Angolan health professionals towards violence against women are marked by the cultural construction of woman’s social role in the family and the belief in male superiority and female weakness. Despite their familiarity with the types of violence and the consequences for physical and mental health, the health professionals’ practices in providing care for women in situations of violence focus on the treatment of physical injuries, overlooking the subjectivity and complexity of these situations. Recent inclusion of the issue in public policies is reflected in health professionals’ practices and raises challenges for the health sector in caring for women in situations of violence.


Se trata de un estudio cualitativo exploratorio, con el objetivo de identificar las percepciones y prácticas de los profesionales de salud de Angola sobre la violencia contra la mujer en la relación marital. Se realizaron entrevistas semi-estructuradas con los administradores de salud, enfermeras jefa, médicos clínicos, psicólogos y personal de enfermería de tres hospitales de Luanda. Las percepciones de los profesionales de salud sobre la violencia contra las mujeres se caracterizan por la construcción cultural de la función social de la mujer en la familia, la creencia en la superioridad masculina y la fragilidad femenina. A pesar de conocer la violencia y sus consecuencias para la salud física y mental, sus prácticas de atención para mujeres en situación de violencia priorizan el tratamiento de las lesiones físicas, sin tener en cuenta la subjetividad y complejidad de estas situaciones. La reciente inclusión del tema en la política pública se refleja en las prácticas y determina los problemas del sector en el cuidado de la salud de las mujeres en situaciones de violencia.


Trata-se de um estudo qualitativo exploratório com o objetivo de identificar as percepções e práticas de profissionais de saúde de Angola em relação à violência contra a mulher na relação conjugal. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas com macrogestor da saúde, enfermeiros diretores de enfermagem, médicos diretores clínicos, psicólogos e técnicos de enfermagem em três hospitais nacionais de Luanda. As percepções dos profissionais de saúde angolanos sobre a violência contra a mulher são marcadas pela construção cultural do papel social da mulher na família, pela crença na superioridade masculina e fragilidade feminina. Apesar de conhecerem os tipos de violência e suas consequências para a saúde física e mental, suas práticas na atenção às mulheres em situação de violência priorizam o tratamento das lesões físicas, sem contemplar a subjetividade e a complexidade dessas situações. A recente inclusão do tema nas políticas públicas se reflete nas práticas dos profissionais e determina os desafios para o setor na atenção à saúde das mulheres em situação de violência.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Atitude do Pessoal de Saúde , Mulheres Maltratadas , Violência Doméstica , Pessoal de Saúde , Angola , Percepção , Prática Profissional , Maus-Tratos Conjugais , Saúde da Mulher
20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(3): 645-655, Mar. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-669690

RESUMO

Objetiva-se identificar a percepção de risco dos policiais civis do Estado do Rio de Janeiro a partir de suas áreas de atuação: Capital, Interior e Baixada Fluminense, analisando de forma comparativa a vitimização desses policiais. Trata-se de um estudo transversal que usou a triangulação de métodos. A pesquisa quantitativa investigou 533 policiais na Capital; 159 no Interior e 222 na Baixada Fluminense; a abordagem qualitativa contou com 17 entrevistas com delegados e 15 grupos focais nas três áreas. Os resultados indicam que as percepções de risco dos policiais e as estratégias que usam para minimizá-los são características que os unem. Apesar do seu caráter universal o risco ganha gradientes diferenciados em relação à função e ao território de atuação. Na Capital estão mais expostos ao risco pelo maior confronto com a criminalidade, menor valorização do policial pela população, mas por outro lado, nessa área existe maior apoio operacional da corporação. Ao contrário da percepção, a vitimização está relacionada ao território de ação: 67,8% dos policiais da Capital, 13,7% da Baixada e 9,7% do Interior foram vitimizados no último ano. Espera-se que as análises subsidiem a gestão para o apoio técnico e a assistência à saúde dos policiais, considerando as especificidades do trabalho nos diversos territórios.


This article seeks to identify the perception of risk among police officers in the State of Rio de Janeiro based on their areas of operation: Capital, Interior and Baixada Fluminense (BF), by analyzing comparative victimization. It is a transversal study using the triangulation method. The quantitative research investigated 533 police officers in the Capital, 159 in the Interior and 222 in the BF; the qualitative approach included interviews with 17 police chiefs and 15 focus groups in the three areas. The results indicate that risk perceptions of officers, and the strategies used to minimize them are characteristics that unite them. Despite its universal nature, risk has differentiated gradations in relation to function and territory of operation. In the Capital there is greater exposure to the risk of confrontation with criminals, less respect for the police from the population, though there is greater operational support from the corporation. Contrary to perception, victimization is related to the territory: 67.8% of police officers were victimized in the Capital last year; 13.7% in the Interior; and 9.7% in the BF. The expectation is that the analyses will provide input for management of technical support and health assistance for police officers, considering the specificities of work in the different areas.


Assuntos
Humanos , Atitude , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Polícia , Brasil , Estudos Transversais , Risco , Medição de Risco
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